Nosso primeiro destino dentro do Brasil já com o carro revisado (2 vezes) e a casa equipada com barraca de teto, roupas, utensílios de cozinha, mantimentos e afins foi a Serra da Canastra em Minas Gerais.
O plano de roteiro era conectar a região Sudeste com o Nordeste acompanhando o leito do Rio São Francisco de ponta a ponta e sua nascente estava exatamente ali no estado vizinho ao nosso.
Com enorme expectativa (uma das maiores da vida), boas estradas e muito pedágio (quase 30% do nosso gasto total com pedágios até agora) saímos de São Paulo/SP direto para Cássia/MG onde pernoitamos por uma noite. Logo cedo atravessamos de balsa para a pequena cidade de Delfinópolis/MG, um dos portais de entrada para o Parque Nacional da Serra da Canastra.
E sim...demos de cara na porta!
O que fazer?
Ora, aproveitaríamos da melhor forma possível os arredores...
Descobrimos que existem diversos locais de beleza natural surpreendente em propriedades privadas e ao longo de estradas que ligam as cidades que circundam tais unidades de conservação.
Inclusive algumas atrações são tão monumentais que é possível avistar mesmo fora dos parques como a Casca d'anta (MG), o Dedo de Deus (RJ), os Três Picos (RJ), o Morro do Pai Inácio (BA), entre outros.
Além do Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), passamos por outros 15 parques nacionais e estaduais pelo país quase todos com algum tipo de restrição, entre eles estão:
Três Picos (RJ)
Serra dos Órgãos (RJ)
Peruaçu (MG)
Chapada Diamantina (BA)
Serra da Capivara (PI)
Jericoacoara (CE)
Lençóis Maranhenses (MA)
Chapada das Mesas (MA)
Jalapão (TO)
Terra Ronca (GO)
Chapada dos Veadeiros (GO)
Chapada dos Guimarães (MT)
Emas (GO)
Iguaçu (PR)
São Joaquim (SC)
Claro que vivenciamos um processo de reabertura de algumas atrações durante o segundo semestre do ano passado, porém nunca com todos os acessos liberados.
Em dado momento até discutimos entre nós a motivação de aplicarem regras de ocupação máxima em bares, restaurantes e academias durante a pandemia e não em trilhas, mirantes e caminhadas ao ar livre dentro dos parques de conservação
Notamos que a infraestrutura de cada unidade oscila muito nas diferentes regiões do país. Encontramos alguns parques que contavam com vídeos institucionais de apresentação, transfers, trilhas marcadas e equipe capacitada e outros em que o porteiro fazia bilheteria, segurança, indicava os acessos, apagava fogo e era basicamente a única fonte de informação.
De qualquer forma, organizados ou não, muito do que está fora dos limites dos parques com certeza acaba se descaracterizando mais pela ação humana e esta é uma função importante destas reservas
Como sabem, desde o ano passado, moramos em nosso motorhome e os parques nacionais se tornaram importantes refúgios dentro dos roteiros pelo Brasil. Encontramos nestas localidades um fluxo baixo de pessoas, ar puro, paisagens incríveis, possibilidade de atividades outdoor de baixo risco e tranquilidade para os tempos tão conturbados que vivemos atualmente.
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